sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A lei da selva e o Código Nacional de Trânsito

Criado longe de sacis, curupiras e boiúnas, o paulistano tem um jeito curioso de encarar a vida: ele não acredita em nada.

O paulistano não acredita em papai-noel, coelhinho da páscoa, placas de “dê a preferência”, faixa de pedestres, nem em sinalização de “cruzamento perigoso”.
Aliás, sinalização de trânsito em geral, o paulistano só acredita que “seja pra valer” quando vem acompanhada por um “marronzinho” da CET.
Salvo neste caso, o paulistano acredita piamente que o Código Nacional de Trânsito foi revogado e substituído pela “lei da selva”.

Ou você já viu paulistano dar seta?
Já viu paulistano que nunca fecha o cruzamento?
Já viu paulistano respeitar a lei em rotatórias?
Já viu um paulistano que não ultrapassa pela direita, pelo acostamento, pela faixa exclusiva de ônibus ou por onde lhe der na veneta?
Já viu paulistano dar à preferência aos pedestres na faixa?
Até mesmo na calçada, você já viu um paulistano esperar um pedestre passar para só depois entrar ou sair com seu carro da garagem do shopping...?
E um paulistano que nunca “fura” o farol vermelho, você conhece?